IG - Instituto de Geociências
1966
1979
O Instituto de Geociências (IG), embora previsto estatutariamente desde a fundação da UNICAMP, teve a sua implantação iniciada em 21 de setembro de 1979, sob a coordenação do Professor Amilcar O. Herrera.
“O fato é que a escolha recaiu sobre o geólogo Amilcar Oscar Herrera.
Zeferino teria justificado a decisão com o argumento de que o professor argentino [...] possuía o perfil acadêmico diferenciado que ele desejava para a instituição
O reitor da Unicamp[...] propôs a missão após ouvi-lo em uma conferência na Universidade e ser aconselhado a convidá-lo.
O encontro se deu em dezembro de 1977 por ocasião do Seminário “Ciência e Tecnologia e Estratégias para a Independência realizado[...] pela Coordenadoria Geral das Faculdades da Unicamp.
Iniciativa do engenheiro eletrônico e doutor em Física Rogério Cezar de Cerqueira Leite - então coordenador geral das faculdades e ativo colaborador de Zeferino Vaz.
“Vivíamos o início da distensão política. Numa época em que ninguém ainda se aventurava a se reunir para discutir coisa alguma, a dimensão do nosso encontro assustou o Palácio” ”, observa Cerqueira Leite.” (p.25)
[...]coube a Rogério Cerqueira Leite a responsabilidade de negociar detalhes e efetivar a contratação do geólogo.
Herrera respondeu afirmativamente ao convite da Unicamp em correspondência a Cerqueira Leite datada de 7 de janeiro de 1978. (p29)”
(Trechos do livro)
Professor Amilcar Oscar Herrera
Acervo Histórico do Arquivo Central
O desenho acadêmico do Instituto não pôde ignorar o contexto duplamente adverso daquele momento: de um lado, a saturação do mercado dos cursos de graduação por meio do ensino em cerca de duas dezenas de escolas federais, estaduais e particulares e o “lobby” da comunidade geológica contra a abertura de novos cursos; de outro, a conjuntura de recessão econômica e a escassez de recursos que impediam a Universidade de oferecer apoio financeiro à estruturação de atividades didáticas de graduação.(p.34)
[...] optou-se por um caminho inverso e inusitado, porém viável naquela situação: o Instituto concentraria as suas atividades acadêmicas iniciais em pesquisa e na formação de recursos humanos em nível de pós-graduação. A graduação viria somente depois, (p.35)
O documento contendo o plano de implantação e desenvolvimento do Instituto de Geociências [...] previa a incorporação de especialistas de renome, disponíveis no cenário geológico nacional e internacional, na constituição das equipes de pesquisa e de ensino de pós-graduação. (p.36)
A proposta acabou sendo abortada e a indisponibilidade orçamentária para investimento obrigou a um recuo no projeto. Após o crucial diálogo em que Herrera e Celso Ferraz decidiram tocar corajosamente adiante a instalação da unidade, a configuração acadêmica do Instituto foi repensada em bases muito mais modestas. (p.37)
Em 21 de setembro de 1979, Amilcar Herrera assinou o termo de compromisso que formalizou o início da implantação do Instituto de Geociências da Unicamp. Estava oficialmente nascendo uma das unidades mais jovens da Universidade. (p.38)(trechos do LIVRO IG)
Trecho do projeto de criação do IG elaborado pelo porfessor Herrera.
Acervo Histórico do Arquivo Central
1979
A estrutura acadêmica inicial do Instituto foi organizada em áreas temáticas de trabalho
Foram organizados e implantados os programas em Geociências (Área de Administração e Política de Recursos Minerais, em 1983; Área de Metalogênese, em 1986; e Área de Educação Aplicada às Geociências, em 1996) e de Política Científica e Tecnológica, em 1988. Em 1991, iniciou-se o Programa de Geoengenharia de Reservatórios, reformulado em 2001 para Ciências e Engenharia do Petróleo, oferecido em conjunto com a Faculdade de Engenharia Mecânica da Unicamp.
Área de Administração e Política de Recursos Minerais
O primeiro a se envolver com o projeto do IG foi Celso Pinto Ferraz, geólogo graduado pela antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP, que trabalhava então no Ministério das Minas e Energia e coordenara a edição do 1o Anuário Mineral Brasileiro. (p.41)
Celso identificara, na formação dos geólogos, uma importante lacuna com relação à qualificação dos profissionais para administrar os bens minerais com vistas ao seu aproveitamento no desenvolvimento econômico e social do país. (p.41)
Celso Ferraz integrou-se pioneiramente ao Instituto. Além de cuidar da organização da nova área de Administração e Política de Recursos Minerais, ele passou a responder também pelo cargo de coordenador substituto. (p.42)
Em 1982, dois anos após o início das atividades, a área implantara quatro linhas de pesquisa (exploração mineral, produção mineral, comercialização mineral e consumo mineral) e desenvolvia os projetos “Modelo de Demanda de Recursos Minerais” e “Banco de Dados Geológicos e Econômicos”, em conjunto com outras especialidades da Unicamp. (p.43)
As áreas de Administração e Política de Recursos Minerais e de Metalogênese e Geoquímica, foram as primeiras do gênero no país e cunharam conceitos, métodos e estudos temáticos que nortearam os rumos das pesquisas em várias áreas das Geociências no Brasil”, enfatiza Bernardino Figueiredo. “O IG, por exemplo, foi o primeiro a propor o estudo da gênese dos depósitos minerais com ênfase nas feições tectônicas do território brasileiro. ” (p.44)
Com Celso e Bernardino, Herrera ganhava os dois primeiros soldados [...] em cujas fileiras se alistariam ainda os professores Iran Ferreira Machado, Alfonso Schrank, Newton Müller Pereira, Alvaro Penteado Crósta e Roberto Perez Xavier.
01P-2985/1978 – Processo de criação do Instituto de Geociências
Acervo Histórico do Arquivo Central
1981
O primeiro plano de pós-graduação do IG chegou às mãos do reitor Plínio Alves de Moraes em maio de 1981. A proposta [...] um programa de mestrado em Geociências, na área de concentração de Economia Mineral, sob responsabilidade da Área de Administração e Política de Recursos Minerais (p.76) (Trechos do livro)
1981
Formalizado em março de 1981, o Núcleo de Política Científica e Tecnológica (NPCT) permaneceu vinculado ao IG, coordenado por Herrera. Renato Dagnino, que se afastara da Codetec durante o processo de desativação da companhia, ficou com a subcoordenação e passou a auxiliar o geólogo a consolidar o NPCT, tornando-se o seu braço direito nessa empreitada. Por recomendação jurídica do CNPq, o Núcleo denominou-se Centro de Estudos e Pesquisa em Política Científica e Tecnológica enquanto durou o convênio com o órgão financiador. (p.48)
“Debater sobre o papel da ciência e da tecnologia, com uma visão mais humanística, era uma necessidade que permeava a Universidade naquela época”, argumenta o matemático Ubiratan D’Ambrosio, colaborador do NPCT à época em que trabalhou na Unicamp, exercendo os cargos de diretor do Instituto de Matemática e de pró-reitor de Desenvolvimento. “O Núcleo tornou-se o que eu chamo de um think tank, ou seja, um tanque de reflexões que concentrou as discussões acerca do desenvolvimento tecnológico que naquele momento ocorriam de forma dispersa na Unicamp. ”(p.49)
A bacharel em Ciências Sociais pela Unicamp, Maria Conceição da Costa, entrou para o NPCT como pesquisadora no final de sua graduação e foi contratada como docente pelo IG em 1985, quando da transformação do Núcleo em Departamento e da criação da pós-graduação. Ela se dedicava ao estudo dos impactos sociais das novas tecnologias e, devido à localização singular do Núcleo, se recorda da dificuldade que sentia para explicar aos colegas o que uma socióloga fazia numa unidade de Geociências. (p.50)
Herrera foi substituído no cargo de coordenador do NPCT pelo professor Rui Henrique Pereira Leite de Albuquerque, designado para coordenar os atos e as medidas para a organização e implantação definitiva do Núcleo, a partir de fevereiro de 1990, durante o processo de consolidação dos núcleos da Unicamp na gestão do reitor Paulo Renato Souza.
1981
“A primeira atividade de pesquisa de grande envergadura no IG foi realizada ainda em 1981, com um projeto da área de Administração e Política de Recursos Minerais para a Secretaria de Indústria, Comércio, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo (p.113-114)
Coordenado por Herrera, o projeto Prospectiva Tecnológica para a América Latina foi um estudo de fôlego, desenvolvido de 1985 a 1990 pela equipe de Política Científica e Tecnológica do IG e por pesquisadores de instituições argentinas, venezuelanas e mexicanas, contando com o apoio da Universidade das Nações Unidas (UNU) e do IDRC, agência de cooperação internacional sediada no Canadá. O projeto reuniu mais de 150 trabalhos analíticos e teve como resultado a proposição de critérios para orientar o desenvolvimento científico e tecnológico do continente”
(p.114-115)
Projeto Prospectiva Tecnológica para a América Latina
Acervo Histórico do Arquivo Central
1982
Pesquisadores da UNICAMP, liderados pelo professor Amilcar Herrera, do Instituto de Geociências, estudam e avaliam a demanda futura dos recursos minerais brasileiros.
Folha de São Paulo 30 jan., 1982
Folha de São Paulo
1982
O CNPq assina convênio com a UNICAMP para o desenvolvimento de estudos sobre política científica, por grupos de pesquisa dos institutos de Geociências e de Filosofia e Ciências Humanas. Firma também um protocolo de cooperação mútua para a construção do primeiro Laboratório Brasileiro de Radiação Sincrotrônica.
Folha de São Paulo, 28 maio 1982.
Folha de São Paulo
1982
[...] O IG ocupava de forma improvisada algumas salas emprestadas em um pavilhão onde funcionava a Companhia de Desenvolvimento Tecnológico (Codetec). A empresa estava sendo gradualmente desativada e, além de disponibilizar parte do prédio ao Instituto, Rogério Cerqueira Leite havia transferido alguns de seus funcionários e pesquisadores para a emergente unidade. A medida ajudou a contornar a falta de recursos para contratações e permitiu ao Instituto dispor de um corpo mínimo inicial de colaboradores. [...] ganhou o apelido de “vagão”, devido à sua grande extensão longitudinal e à distribuição das salas nas laterais do corredor, [...] o IG ficou durante algum tempo como uma espécie de inquilino da Codetec.
O barracão do Instituto remontava à época da implantação da Universidade, no começo dos anos 1970, e logo ganhou o apelido de “vagão”, devido à sua grande extensão longitudinal e à distribuição das salas nas laterais do corredor, à semelhança do veículo de transporte ferroviário de passageiros. Instalado ali a toque de caixa, o IG ficou durante algum tempo como uma espécie de inquilino da Codetec.(trechos do livro)
Edifício do Instituto de Geociências.
Edifício do Instituto de Geociências.
Acervo Histórico do Arquivo Central
1982
A partir do segundo semestre de 1982, o IG absorveu os cursos regulares de Mineralogia, oferecidos então pelo IQ para o bacharelado em Química.
1983
É implantado o programa em Geociências (Área de Administração e Política de Recursos Minerais, em 1983
1984
Foi implantado o curso de especialização em Ensino de Geociências no nível superior com recursos obtidos pela CAPES e ministrados por professores do DEME.
“As principais características metodológicas do CE consistiam na reflexão sobre o trabalho pedagógico, que propiciava aos participantes a oportunidade de fazer pesquisa em ensino, e no trabalho em grupo, que lhes permitia avançar em sua reflexão muito mais que individualmente”, lembra Oscar. “A partir dessa reflexão, a fundamentação teórica começava a fazer sentido e o participante alcançava uma compreensão mais aperfeiçoada de seu trabalho pedagógico, descobrindo-se capaz de prosseguir autonomamente a reformulação desse trabalho” (trechos do livro)
1985
O amplo processo de institucionalização interna e de reforma de estatutos Decidiu–se pela organização efetivada em 1985, com a transformação das áreas então existentes em respectivos departamentos homônimos: DARM (Departamento de Administração e Política de Recursos Minerais), DMG (Departamento de Metalogênese e Geoquímica) e DPCT (Departamento de Política Científica e Tecnológica).(p.89)
“Herrera não era de se lamuriar pelo corredor do Instituto. Contudo, não se furtava a manifestar seu descontentamento com o rumo desfavorável dos planos para a unidade que ele aceitara coordenar, acreditando em algumas condições de trabalho que, no entanto, acabou não encontrando. A sua frustração foi expressa no texto introdutório do plano de organização e desenvolvimento do IG, elaborado em 1984 para a reitoria com vistas à departamentalização do Instituto.(P88)”
1986
É implantado o Programa de pós-graduação na Área de Metalogênese na área de concentração de Metalogênese, com o tema: formação e distribuição dos depósitos minerais brasileiros.( LIVRO)
1987
A Unicamp e a Petrobras assinaram convênio para o desenvolvimento de um programa de mestrado em Engenharia de Petróleo na Faculdade de Engenharia Mecânica(FEM).
1987
O pesquisador Fernando Flávio Marques de Almeida, do Instituto de Geociências da UNICAMP, recebe o Prêmio Almirante Álvaro Alberto para Ciência e Tecnologia, concedido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, por 46 anos dedicados à pesquisa na área dos fenômenos geológicos. O prêmio foi entregue pelo presidente José Sarney.
Jornal da Unicamp, nº 7, mar., 1987, p. 9
Jornal da Unicamp
1988
Implantado o programa de pós-graduação em Política Científica e Tecnológica (1988)
“Resultado do esforço dos membros do Departamento de Política Científica e Tecnológica (DPCT) e da contribuição de especialistas nacionais e internacionais, o programa evidenciava em seu conteúdo curricular as diretrizes básicas de contribuir para ampliar e consolidar o conhecimento relativo à área de PCT, dar destaque às questões latino- americanas, e buscar permanentemente uma abordagem multidisciplinar. Após sete anos de acúmulo de experiência com o curso de mestrado, o DPCT iniciou o doutorado em 1995” (trecho do livro)
“Entrada em funcionamento do Laboratório de Geoquímica, com a aquisição de um espectrofotômetro de absorção atômica.
Ampliação do Laboratório de Microscopia e a implantação do Setor de Apoio Computacional, com grande impulso no processo de informatização do Instituto.
A construção de três anexos (250 mB) e a reforma de espaço equivalente resultaram em novo local para a biblioteca setorial, seis gabinetes, locais para o Setor de Apoio Computacional e o Laboratório de Laminação e Preparação de Amostras, além de novas salas de aula. “(Relatório 1986-1990 )
Bernardino Ribeiro de Figueiredo
Bernardino Ribeiro de Figueiredo, diretor do IG no período 19/5/1989- 18/5/1993
Acervo Histórico do Arquivo Central
1991
Implantado o programa de pos-graduação em Geoengenharia de Reservatórios hoje Ciências e Engenharia do Petróleo.
1991
Em outubro de o IG promoveu na Unicamp um seminário sobre tectônica dos continentes em homenagem ao professor Fernando Flávio Marques de Almeida, oportunidade em que o docente recebeu da Universidade o título de "Doutor Honoris Causa.
Entre os anos 1986 e 1990, Fernando foi membro do corpo docente do IG, onde ajudou a criar os primeiros cursos de pós-graduação em Geociências. Além de ser o pesquisador mais citado na literatura geológica brasileira, o professor liderou a elaboração do mapa geológico e do mapa tectônico da América do Sul.(p.116)
Fernando Flávio Marques de Almeida
Fernando Flávio Marques de Almeida, pesquisador mais citado na literatura geológica brasileira
Acervo Histórico do Arquivo Central
Celso Pinto Ferraz
Celso Pinto Ferraz, diretor do IG no período 19/5/1993- 18/5/1997
Acervo Histórico do Arquivo Central
1994
A unidade passou a atuar no importante nível da cadeia formadora de pesquisadores com a criação e implantação dos cursos de doutorado em Geociências(áreas de concentração em Administração e Política de Recursos Minerais e Metalogênese) e Política Científica e Tecnológica. (RELATÓRIO DO BIÊNIO ABRIL 1994 - ABRIL 1996)
Criação e implantação dos cursos de doutorado em Geociências
Criação e implantação dos cursos de doutorado em Geociências
Acervo Histórico do Arquivo Central
1996
Implantando o programa de pós-graduação junto ao Mestrado na Área de Educação Aplicada às Geociências e a Geoengenharia de Reservatórios, até então existente como curso individual (RELATÓRIO DO BIÊNIO ABRIL 1994 - ABRIL 1996)
Entre 1994-1996..” um total de 77 dissertações, sendo 24 em Administração e Política de Recursos Minerais, 22 em Geoengenharia de Reservatórios, 16 em Metalogênese e 15 em Política Científica e Tecnológica. O corpo discente contava em 1994 com 129 alunos matriculados, dos quais 56 ingressantes nos cursos de mestrado e sete no de doutorado. Já em 1995 registravam-se 142 matriculados no mestrado e 18 no doutorado. Em 1996 a unidade contava com 118 alunos matriculados no mestrado e 41 no doutorado. O curso de Especialização em Ensino de Geociências, com ingressos bienais, recebeu um elenco de 33 alunos no período..
“O corpo docente da unidade é constituído hoje de 88,23% de doutores. No que se refere a indicadores da produção científica, o IG contava em 1994 com 64 projetos de pesquisa em desenvolvimento (dos quais 28 iniciados naquele exercício). Atualmente, conta com 51 projetos em andamento e mais de 100 projetos de alunos de pós-graduação. No período, houve também seis livros publicados, 188 participações de docentes em eventos científicos, oito eventos técnico-científicos organizados e a produção de 291 textos científicos” (RELATÓRIO DO BIÊNIO ABRIL 1994 - ABRIL 1996)
Newton Müller Pereira
Newton Müller Pereira, diretor do IG no período 19/5/1997- 18/5/2001
Acervo Histórico do Arquivo Central
1998
O IG passou a oferecer, em 1998, o curso de graduação em Ciências da Terra, nas modalidades Geologia e Geografia, compreendendo as opções para bacharelado em ambas áreas e licenciatura em Geografia.
Laboratório do Instituto de Geociências
Laboratório do Instituto de Geociências, segundo Jornal da Unicamp “unidade que sediará o curso de ciências da terra”
Antoninho Perri
2000
Lançamento da pedra fundamental
Lançamento da pedra fundamental do novo prédio do IG: aproximadamente 2,00 m x 1,00 m
Acervo Histórico do Arquivo Central
O lançamento da pedra fundamental do novo prédio do IG ocorreu em 2000, durante a realização da IV Jornadas Latino-Americanas de Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias (Esocite) na Unicamp e foi marcada por uma homenagem ao professor Amilcar Herrera. Em se tratando de um instituto de Geociências, a pedra fundamental fez jus à atividade da instituição: um enorme bloco de rocha granítica bruta, de aproximadamente 2,00 m x 1,00 m, foi transportada de caminhão desde uma pedreira até o terreno destinado à sede e recebeu uma placa comemorativa de bronze. Ao festivo evento, contudo, sucederam-se desalentado- res entraves que tornaram a obra um longo - e ainda inacabado - calvário.(trecho do livro)
Em outra iniciativa em sua área de atuação, o DPCT realizou em 2000 a IV Jornadas Latino-Americanas de Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia (Esocite), com o tema Ciência, Tecnologia & Sociedade e o Futuro da América.
Archimedes Perez Filho
Archimedes Perez Filho, diretor do IG no período 19/5/2001 - 18/5/2005
Acervo Histórico do Arquivo Central
2002
As obras do novo prédio foram finalmente iniciadas.
Resultado da inserção da Geografia em função do curso de graduação recém implantado, o IG também implementou em 2002 o Programa de Pós-graduação em Geografia, nível de mestrado e doutorado, o que resultou na sua completa consolidação institucional.
Grupo de estudantes nas dependências do prédio da Geociências.
Grupo de estudantes nas dependências do prédio da Geociências.
Acervo Histórico do Arquivo Central
Reestruturação, o departamento de Administração e Política de Recursos Minerais e o de Metalogênese e Geoquímica fundiram-se, dando origem ao Departamento de Geologia e Recursos Naturais (DGRN). Também no mesmo ano, foi criado o Departamento de Geografia (DGEO).
Alunos em campo
Parque Varvito, Itu.2001
Acervo Histórico do Arquivo Central
2002
Professores e alunos do Instituto de Geociências identificam rochas de 3 bilhões de anos. Jornal da Unicamp, de 24 a 30 junho 2002.
Jornal da Unicamp
2003
Em campos, jorra algo mais que petróleo. Pesquisadores da Unicamp delimitam e batizam quatro aquíferos cuja importância era desconhecida.
Jornal da Unicamp, nº 212. Mai., 2003.
Jornal da Unicamp
Sueli Yoshinaga Pereira
A professora Sueli Yoshinaga Pereira
Antoninho Perri
2003
Linha de pesquisa mostra impactos ambientais causados por cultivo a manejo impróprios.
Jornal da Unicamp, de 25-31 ago., 2003.
Jornal da Unicamp
2004
A área de concentração em Educação Aplicada às Geociências transformou-se em Programa em Ensino e História de Ciências da Terra dentro do comitê de Ciências e Matemática da Capes. Todos os cursos são oferecidos nos níveis de mestrado e doutorado
Vista parcial das obras do prédio do IG. 2004
Vista parcial das obras do prédio do IG. 2004
Antoninho Perri
2004
Instituto de Geociências da Unicamp comemora 25 anos e lugar de honra é para Amilcar Oscar Herrera, quem se encarregou de implantar o instituto.
Comemoração aos 25 do IG.
Comemoração aos 25 do IG
Nelson Cantanti
Alvaro Penteado Crósta
Alvaro Penteado Crósta, diretor do IG no período: 19/5/2005 - 18/5/2009
Acervo Histórico do Arquivo Central
2006
Cratera de impacto, descoberta em 2004 por docente do IG, é transformada em sítio geológico no Paraná.
Sítio geológico em Vista Alegre
Da esq. para a dir. Eduardo Salamuni, da Mineropar-Minerais do Paraná; Álvaro Crosta, e o prefeito de Coronel Vivida, Pedro Mezzomo
Jornal da Unicamp
2008
Rogério Marcon
Sismógrafo construído por aluno do IG, Rogério Marcon, registra terremoto que foi sentido nos Estados de SP, PR, RJ e SC
Antonio Scarpinetti
Silvia Fernanda de Mendonça Figueirôa
Silvia Fernanda de Mendonça Figueirôa, diretora do IG no período 19/5/2009- 18/5/2013
Acervo Histórico do Arquivo Central
2009
A cratera de impacto meteorítico de Vista Alegre, descoberta em 2004 pelo professor Alvaro Crósta e seus alunos do Instituto de Geociências (IG) da Unicamp, passou a integrar o patrimônio histórico do estado do Paraná.
Jornal da Unicamp, de 22 de abril a 3 de maio de 2009
Jornal da Unicamp
2009
Geólogos buscam modelo que ajude a prever variações climáticas no planeta e elaborar estratégias de defesa.
Jornal da Unicamp, de 18 a 24 de maio de 2009
Jornal da Unicamp
2010
Aula inaugural do IG reúne dois expoentes das geociências no país. Os professores Fernando Flávio Marques de Almeida e Aziz Ab´Sáber, que juntos somam 180 anos de vida, ministraram a aula inaugural e fizeram lotar o auditório.
Os professores Aziz Ab´Sáber, Celso Dal Ré Carneiro, e Fernando Flávio Marques de Almeida
Da esq. para a dir. os professores Aziz Ab´Sáber, Celso Dal Ré Carneiro, do IG e Fernando Flávio Marques de Almeida
Antonio Scarpinetti
2010
Evento organizado pelo Instituto de Geociências debate o olhar dos geógrafos sobre o patrimônio cultural e o turismo no Brasil.
Mesa de abertura do seminário
Maria Tereza Duarte Paes (seg. à direita) e André Tosi Furtado, diretor associado do IG (à extrema direita)
Antonio Scarpinetti
2010
Papel de compartilhamentos quilombolas do Vale do Ribeira é objeto de estudo no Instituto de Geociências.
Jornal da Unicamp, de 20 a 26 setembro de 2010
Jornal da Unicamp
2011
Equipes do IG e da FEQ conquistam três Prêmios Petrobras de Tecnologia, considerado o mais importante da indústria de petróleo do país.
A equipe premiada do IG
(da esq. para a direita): Giuliana Quitério, Wilson José de Oliveira, Lucíola Magalhães, Carlos de Souza e Guilherme de Pinho
Antonio Scarpinetti
2011
Cobertura vegetal é usada para detectar vazamentos em dutos de petróleo e derivados.
Jornal da Unicamp 11 a 26 de abril de 2011
Jornal da Unicamp
2012
“A partir de 2012, o ingresso comum pelo curso Ciências da Terra foi subdividido em ingresso nos cursos de Geologia e Geografia. As disciplinas cursadas em comum pelos alunos dos dois cursos foram mantidas, mas esta reforma curricular permitiu, dentre outros aperfeiçoamentos, reequilibrar a distribuição dos alunos entre as duas opções de carreira”
Jornadas abrem comemorações aos 25 anos do Programa de Pós-Graduação do DPCT
Com o objetivo de realizar uma reflexão sobre o futuro do ensino e da pesquisa em Política e Gestão da Ciência, Tecnologia e Inovação e áreas afins nos próximos 25 anos, o Programa de Pós-Graduação em Política Científica e Tecnológica (PPG-PCT), vinculado ao Departamento de Política Científica e Tecnológica do Instituto de Geociências (DPCT/IG) da Unicamp, realizou dias 06 e 07 as Jornadas em Política e Gestão da Ciência, Tecnologia e Inovação. O evento abre as comemorações aos 25 anos do PPG, que serão completados em 2013.
Programa de Pós-Graduação em Política Científica e Tecnológica (PPG-PCT)
Alunas da primeira turma de pós do DPCT e professores do quadro atual.
Paulo Silva
2013
Instituto de Geociências inaugura Laboratório de Geologia Isotópica, com investimentos da Petrobras, da FAPESP e da Unicamp.
Inauguração do Laboratório de Geologia Isotópica
Álvaro Penteado Crosta (segundo à esq.); Maria José Resende da Petrobras (segunda à dir); e o diretor do IG Roberto Xavier (à extrema dir)
Antonio Scarpinetti
2013
Pesquisa avalia a interação entre universidade e o movimento indígena.
Jornal da Unicamp edição 578 - 7 a 13 de outubro de 2013
Jornal da Unicamp
“Os dados relevantes do IG relativos ao quadriênio 2009-2013 podem ser sintetizados em três pontos."
O primeiro refere-se à pós-graduação. Neste período, os quatro programas de pós do IG tiveram seus conceitos elevados pela Capes. Em consequência, os Programas de Geociências e de Política Científica e Tecnológica, mais antigos, atingiram conceito 6, e os Programas de Geografia e Ensino e História de Ciências da Terra, por sua vez, foram avaliados com a nota 5.
O segundo aspecto de destaque relaciona-se a mudanças na forma de ingresso no vestibular. A partir de 2012, o ingresso comum pelo curso Ciências da Terra foi subdividido em ingresso nos cursos de Geologia e Geografia. As disciplinas cursadas em comum pelos alunos dos dois cursos foram mantidas, mas esta reforma curricular permitiu, dentre outros aperfeiçoamentos, reequilibrar a distribuição dos alunos entre as duas opções de carreira.
O terceiro aspecto relevante refere-se ao prédio novo do IG. Após a inauguração, em abril de 2009, de cerca de 25% das instalações destinadas a 20 laboratórios, o restante do edifício evoluiu, tendo sido concluídas, desde então, a superestrutura, a cobertura metálica e as paredes de fechamento, com esquadrias. Encontram-se também alocados e em processo licitatório os recursos para conclusão da biblioteca, auditório e mais 50% do edifício, além de toda a urbanização externa.” Relatório de gestão 2009 – 2013
2015
Dissertação destaca o papel do Cepetro na indústria do petróleo.
Jornal da Unicamp 16 a 29 de novembro de 2015
Jornal da Unicamp
2015
Exposição realizada no salão de entrada do prédio novo do Instituto de Geociências da Unicamp presta homenagem a Amilcar Herrera.
Homenagem a Amilcar Herrera
Exposição montada no salão de entrada do IG.
Isaías Teixeira
Instituto de Geociências - Hoje
Reitoria - Unicamp
Reitoria - Unicamp
Instituto de Geociências homenageia Amilcar Herrera, 2015.
Desabastecimento de água no estado de São Paulo, 2000.
Professor Crodowaldo Pawan fala sobre o problema da superpopução no programa Opinião Nacional, 1998.
Instituto de Geociências - Mostra Unicamp 50 Anos